Diversos setores da indústria sofreram com os impactos causados pela pandemia, principalmente aqueles que atuam nos segmentos construtivo e imobiliário.
Foram inúmeros os desafios da construção civil – afinal, a pandemia forçou muitas empresas a se reinventarem diante da nova realidade para que não fossem ainda mais prejudicadas com as restrições e o distanciamento social.
Continue lendo este artigo para descobrir quais foram esses desafios e como foram superados pelas construtoras. Confira!
Desafios da construção civil em 2020 e em 2021
Os desafios da construção civil em 2020 advindos da pandemia e da necessidade do isolamento social foram diversos. Ao contrário de outras indústrias, a construção de um edifício não pode ser feita remotamente e, devido à necessidade de colaboradores em produção no canteiro de obras, suas atividades foram bruscamente afetadas.
Empreiteiros, desenvolvedores, trabalhadores e proprietários experimentaram vários graus de impacto. E esse cenário afetou quase todos os aspectos do processo, desde as atividades de construção até o lento movimento dos suprimentos. Alguns projetos, inclusive, tiveram que ser encerrados.
A seguir, elencamos alguns desafios da construção civil em 2021. Acompanhe!
Falta de insumos importantes no mercado
Com as restrições afetando diversos setores industriais, se tornou um pouco mais difícil encontrar matéria-prima de qualidade disponível no mercado. Como comentamos anteriormente, mesmo o setor construtivo sendo um dos segmentos mais atingidos pela pandemia, ele não foi o único a sofrer os impactos.
Houve também prejuízo para as empresas fornecedoras de matérias-primas, principalmente por conta das medidas de isolamento. Logo, com menos distribuição dos insumos, as obras tiveram atrasos, o que fez com que as empresas buscassem novos fornecedores ou reprogramassem a sua produção.
Intervalo das atividades presenciais
Grande parte do processo de uma construção civil ocorria no próprio canteiro de obras e era realizada pelos colaboradores. Afinal, muitas empresas ainda utilizavam a alvenaria como modelo construtivo.
Contudo, as recomendações da OMS orientavam justamente o afastamento entre pessoas, até porque, como sabemos, a aglomeração é a maior forma de proliferação do novo coronavírus.
Então, para que não houvesse contaminação entre os funcionários das empresas, existiu a necessidade de pausar as atividades por um longo período, prezando pelos cuidados com todos e seguindo os protocolos dos órgãos de saúde. Essa pausa foi essencial para pensar em uma maneira de retomar o trabalho dentro dos padrões do novo normal.
Desaceleração do mercado imobiliário
Podemos considerar que instabilidade virou sinônimo de pandemia. Como diversos setores foram afetados pela crise, muita gente repensou a possibilidade de investir no seu primeiro ou próximo imóvel próprio.
Ao ver o mercado cada vez mais desestabilizado e com os números de demissões crescendo de forma constante, grande parte das pessoas que tinha a intenção de comprar uma casa decidiu que esse não era um bom momento.
Com isso, foi possível perceber uma queda brusca no mercado imobiliário, sendo esse mais um desafio do setor.
Insegurança com investimentos altos de longo prazo
Devido à baixa procura por imóveis causada pela crise no setor imobiliário, muitas empresas deixaram de investir em grandes construções.
Com o receio de que não houvesse retorno sob os novos empreendimentos – algo totalmente compreensível, afinal grande parte da população não se mostrava de fato disposta a realizar investimentos imobiliários –, diversas construtoras passaram a investir menos nos seus projetos de grande porte e longo prazo.
Quais foram as lições que a pandemia de covid-19 trouxe ao setor?
É possível perceber que a crise global trazida pela covid-19 gerou um grande desafio na construção civil para se manter operante no mercado. Contudo, foi possível extrair experiências positivas desse cenário, principalmente após as empresas buscarem novas formas de se trabalhar.
Construções enxutas
O termo “construção enxuta” é uma adaptação das técnicas de produção enxuta aplicadas à indústria da construção. De forma muito ampla, pode ser caracterizada como técnicas destinadas a maximizar o valor e minimizar o desperdício.
Agilidade e planejamento
Não há mais tempo para experimentar o roteiro perfeito. Em vez disso, as organizações devem permitir casos de uso remoto comprovados.
Para os empreiteiros, isso pode significar aumentar a colaboração remota nos estágios de produção usando um modelo digital ou exigir o mínimo de pessoal nos escritórios locais.
Auxílio da tecnologia
As organizações estão mudando para formas remotas de trabalho. Por exemplo, designers e engenheiros estão confiando ainda mais em ferramentas de colaboração digital, como modelagem de informações de construção (BIM).
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Quais são as perspectivas para os próximos anos?
Após o impacto sofrido pelas construtoras nos primeiros meses de 2020, foi possível perceber um aumento considerável para segmento imobiliário ainda no mesmo ano.
Essa porcentagem continua crescendo e traz grandes expectativas para as empresas do setor de construção civil para os próximos anos.
Aquecimento da economia e mais segurança dos compradores
Para sustentar um renascimento pós-crise, é necessário traçar estratégias para a compra de propriedades e realizar negócios.
Retomada dos contratos assinados em 2020
Os desafios da construção civil foram muitos, entretanto várias dessas dificuldades serviram para que as construtoras buscassem métodos de construir e continuar com suas atividades.
Em meio a essas novas formas de produção, foram descobertos métodos mais sustentáveis, econômicos e rápidos, que poderão ser usados pelas construtoras como potenciais competitivos a fim de retomar os contratos deixados de lado em 2020.
Alternativas de construção mais baratas e tecnológicas
O setor já enfrentava escassez de colaboradores qualificados antes da crise. Com a perspectiva de medidas de distanciamento e restrições ao movimento transfronteiriço de mão de obra, essa carência se tornará ainda mais aguda.
O caso de ferramentas digitais que comprovadamente aumentam a produtividade, como simulação 4D, gerenciamento de fluxo de trabalho digital, rastreamento de progresso em tempo real e otimização avançada de cronograma, se tornará ainda mais forte.
A construção modular e pré-fabricada está no meio de um boom que segue em aceleração, e os recursos tecnológicos permitem que esses edifícios pré-fabricados e modulares se tornem maiores do que nunca.
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